Tempo de leitura: 2 minutos
A Disfunção Temporomandibular (DTM) é um problema que atinge muitas pessoas e pode desencadear muitos outros, comprometendo a mastigação, a deglutição e até a fala. Pacientes com DTM, geralmente, sentem dor durante a abertura e o fechamento da boca. Isto ocorre pois a estrutura que liga a mandíbula (queixo) ao crânio (têmpora), chamada de Articulação Temporomandibular (ATM), não funciona de forma correta e limita a abertura da boca, causando ainda estalidos, ou estalos, e crepitações, como se existisse areia nos ouvidos.
A ATM é composta por diversas estruturas como tecidos ósseos, disco articular, músculos, ligamentos, cápsula articular, dentre outras estruturas, apresentando um denso suprimento sanguíneo e nervoso. Além disso, é uma articulação bilateral e funciona como uma unidade única, ou seja, ambos os lados não podem se mover de forma independente, apenas em conjunto. As causas da DTM podem estar associadas a muitos fatores, como hiperatividade muscular, trauma, estresse emocional, bruxismo e má oclusão das arcadas.
Conheça os sintomas mais comuns da DTM:
– Ruídos articulares como estalidos e crepitações;
– Cansaço dos músculos responsáveis por abrir e fechar a boca;
– Desvios mandibulares ao fechar e abrir boca;
– Limitação ao abrir a boca;
– Travamentos na boca no abrir ou fechar;
– Rangimento dental diurno e/ou noturno;
– Dor em região pré-auricular, ou seja, próxima ao ouvido;
– Dor na própria ATM;
– Dor na cabeça, na face e no pescoço;
– Dor no ouvido, podendo ter a sensação de redução da audição ou zumbidos;
– Dor de dente e desgastes dentais.
Dor de cabeça e DTM
A dor de cabeça, ou cefaleia, é mais forte e mais frequente em pacientes com DTM, sobretudo no tipo tensional. O tratamento adequado da DTM pode melhorar essas dores.
Bruxismo
O bruxismo é uma desordem de movimentos estereotipados e periódicos durante o sono, associado ao ranger e/ou apertar de dentes. O tratamento é feito a partir da utilização de aparelhos e terapias orais, medidas farmacológicas e terapias comportamental-cognitivas, que visam devolver ao paciente mais qualidade de vida.