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É um problema mais comum do que se imagina. Um tropeço na rua, um choque com o adversário durante uma prática esportiva, ou até mesmo uma mordida em algum alimento duro, como uma maçã do amor. Pronto. Só um destes exemplos é suficiente para provocar uma trinca em um dos seus dentes.
Os dentes incisivos são os mais afetados, mas pode ocorrer nos molares também, principalmente quando o paciente já apresenta um quadro de bruxismo. A primeira orientação, ao perceber que há algo de errado, é procurar um consultório odontológico. Às vezes o problema é muito superficial e o tratamento é simples e prático. Dependendo do grau da lesão, porém, pode ser necessário o tratamento restaurador do dente.
Na prática, a trinca é formada por microfissuras no esmalte e na dentina, podendo ser verticais (da coroa para a raiz ou o inverso) ou atravessar o dente no sentido mésio-distal. Geralmente, o paciente relata ao cirurgião-dentista sentir quadros de sensibilidade ao mastigar alimentos duros e doces. Pode acontecer, também, do paciente não saber especificar em qual momento a dor aparece.
O tratamento mais simples para os dentes trincados é feito por meio de um adesivo dental, que envolve uma resina composta, produzida para se parecer com a cor natural do dente. É um método mais barato, mas não é o mais eficaz. Outra opção é a coroa protética, geralmente feita em porcelana, atuando como uma cobertura para o dente danificado. A coroa é indicada para trincas profundas, desde que a raiz não tenha sido atingida. Quando esta trinca atingir o nível abaixo da linha da gengiva, se estendendo à raiz, o tratamento é mais delicado e o prognóstico menos favorável.
Seja como for, só uma análise do seu cirurgião-dentista pode indicar, com precisão, qual o tratamento mais indicado em cada caso. Um dos mecanismos mais eficazes é a utilização de um microscópio óptico, capaz de detectar o tamanho e extensão da lesão.