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Os dentes de leite têm uma função muito importante em nosso organismo, que é a de guiar o nascimento dos permanentes. A dentição mista, aquela formada por dentes de leite, ou decíduos, e dentes permanentes, não é exclusividade apenas das crianças. Existem adultos que levam os dentes de leite para o resto da vida. Não pense que eles eternizam esta fase em pingentes. Nestes casos, os dentes de leite ficam na própria boca.
A permanência de alguns deles na arcada pode ser hereditária, ou seja, estar associada ao registro de casos na família. Este problema é chamado de agenesia, que é quando não há formação do germe do dente permanente. O processo de troca dos dentes, ou esfoliação, acontece na infância, normalmente, a partir dos seis anos de idade e finaliza por volta dos 13 anos. Ele ocorre quando o germe do dente permanente vai se desenvolvendo e reabsorvendo a raiz do decíduo.
Quando a raiz do dente de leite deixa de existir, ele se solta, abrindo espaço para o permanente nascer. Nos casos de agenesia do permanente, a raiz do decíduo fica no lugar, intacta. Vale lembrar que, normalmente, a agenesia é bilateral, ou seja, não há formação do dente em ambos os lados da arcada.
Este fator, em si, não causa danos à saúde, mas o paciente deve ter bastante cuidado com a gengiva para não desenvolver um problema periodontal. Vale lembrar que, em caso de algum dente persistir em ficar dentro da boca a, é preciso procurar um ortodontista para avaliar e saber se será necessário fazer a extração dele.
Como solução, pode-se lançar mão de algum recurso estético, como a restauração, para que o dente de leite fique proporcional aos demais na arcada, uma vez que eles são menores que os permanentes. Em caso de perda deste dente, o implante ou a prótese pode ser utilizado para ocupar este espaço na arcada.